Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.
Amou teus pais e, depois deles,
escolheu seus descendentes.
Leitura do Livro do Deuteronômio 4,32-40
Aclamação ao Evangelho Mt 5,10
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Felizes os que são perseguidos
por causa da justiça do Senhor,
porque o reino dos céus há de ser deles!
O que poderá alguém dar em troca de sua vida?
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 16,24-28
Domingos de Gusmão dedicou toda a sua vida a conversar com Jesus ou a falar sobre Jesus. Ele era a quinta-essência de um cristão, ou seja, quase um ideal inatingível. Talvez não, sabendo, porém, que era um homem capaz de viver este ideal de maneira magnífica. Talvez sim, levando em consideração o que ele foi capaz de fazer em 51 anos. Ele foi uma presença marcante nos acontecimentos eclesiais, como Francisco de Assis. Ambos eram contemporâneos.
Caleruega, aldeia de montanha da velha Castela. Ali, começa a história de Domingos, em 1170. Na sua família havia um tio sacerdote. Assim, o Evangelho tornou-se, para a criança e, depois, para o adolescente, o Pão que nutria.
Aos 24 anos, o sacerdócio foi a sua meta natural. Domingos começou a fazer parte dos Canônicos da Catedral de Osma, a pedido do Bispo Diego, que, depois, o levou consigo em missão à Dinamarca.
Na região de Toulouse, começa a propagar-se a heresia dos Cátaros, cientes de que Jesus era homem e não Deus. A urgência de pregar, explicar e testemunhar a fé suscitou em ambos uma certeza: a sua missão nada mais foi que a pregação aos pagãos, que a pediram ao Papa, em 1206.
O Papa Inocêncio III concordou com a missão, mas não sobre os destinatários. Dom Diego e Domingos deviam enfrentar os Albigenses, outro nome dado aos Cátaros. Por isso, retornam à França, mas, logo depois, Diego morre. Domingos de Gusmão permaneceu sozinho para enfrentar o ímpeto da heresia, mas o fez com paixão, mediante encontros, exortações, debates em público e em particular. Esta atividade o consumia, mas Domingos era entusiasta. Ele não a enfrentou como um doutor pedante. Pelo contrário, o seu olhar, seu modo de ser sempre afável, a coerência entre o que dizia e o que fazia, despertava respeito e simpatia, reduzindo as distâncias dos adversários. Assim, passam os anos, mas o cenário muda, em 1215.
Naquele ano, realizou-se em Roma o IV Concílio de Latrão, do qual Domingos participou com Dom Folco, Bispo de Toulouse. A ocasião era propícia para apresentar ao Papa Honório III seu projeto, que havia tomado forma.
Há muito tempo, diversas pessoas, fascinadas pelo seu ideal, uniram-se a Domingos, vindas de várias partes da Europa, muitas delas eram jovens talentos.
Em 22 de dezembro de 1217, chegou o placet de Honório III, que aprovava o nascimento da “Ordem dos Frades Pregadores”. Foi como uma explosão! Os “Dominicanos” partem, rapidamente, para levar o Evangelho, por toda parte, com seu estilo ardoroso.
Para Domingos, foi a última etapa, que culminou em 6 de agosto de 1221, quando faleceu, circundado pelos seus Frades, no amadíssimo Convento de Bolonha.
A apenas 13 anos da sua morte, Gregório IX, que o havia conhecido pessoalmente, o proclamou Santo.
Este homem foi elevado acima das montanhas de Castela. Seu grande coirmão, Lacordaire, disse: “Ele foi carinhoso como uma mãe, mas forte como um diamante”.
Fonte: Vatican News
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