18ª Semana do Tempo Comum – Sábado, 9 de Agosto de 2025

Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.

Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração.

Leitura do Livro do Deuteronômio 6,4-13

Moisés falou ao povo, dizendo:
4 “Ouve, Israel,
o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
5 Amarás o Senhor teu Deus
com todo o teu coração,
com toda a tua alma
e com todas as tuas forças.
6 E trarás gravadas em teu coração
todas estas palavras que hoje te ordeno.
7 Tu as repetirás com insistência aos teus filhos

e delas falarás

quando estiveres sentado em tua casa,
ou andando pelos caminhos,
quando te deitares, ou te levantares.
8 Tu as prenderás como sinal em tua mão
e as colocarás como um sinal entre os teus olhos;
9 tu as escreverás nas entradas da tua casa
e nas portas da tua cidade.
10 Quando o Senhor te introduzir
na terra que prometeu com juramento a teus pais,
Abraão, Isaac e Jacó, que te daria,
com cidades grandes e belas que não edificaste,
11 casas cheias de toda espécie de bens que não acumulaste,
cisternas já escavadas que não cavaste,
vinhas e oliveiras que não plantaste;
e quando comeres e te fartares,
12 então, cuida bem de não esqueceres o Senhor
que te tirou do Egito,
da casa da escravidão.
13 Temerás o Senhor teu Deus,
a ele servirás e só pelo seu nome jurarás”.
Palavra do Senhor.

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Sl 17(18),2-3a.3bc-4.47 e 51ab (R. 2)
R. Eu vos amo, ó Senhor,
sois minha força e salvação.
2 Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força, *
3a minha rocha, meu refúgio e Salvador!
Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga, *
minha força e poderosa salvação. R.
b Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga *
c sois meu escudo e proteção: em vós espero!
4 Invocarei o meu Senhor: a ele a glória! *
e dos meus perseguidores serei salvo! R.
47 Viva o Senhor! Bendito seja o meu Rochedo! *
E louvado seja Deus, meu Salvador!
51a Concedeis ao vosso rei grandes vitórias *
 b e mostrais misericórdia ao vosso Ungido. R.

Aclamação ao Evangelho  Cf. 2Tm 1,10
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Jesus Cristo Salvador destruiu o mal e a morte;
fez brilhar pelo Evangelho a luz e a vida imperecíveis.

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Se tiverdes fé nada vos será impossível.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 17,14-20

14 Naquele tempo,
chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão,
um homem aproximou-se de Jesus,
ajoelhou-se e disse:
15 “Senhor, tem piedade do meu filho.
Ele é epilético, e sofre ataques tão fortes
que muitas vezes cai no fogo ou na água.
16 Levei-o aos teus discípulos,
mas eles não conseguiram curá-lo!”
17 Jesus respondeu:
“Ó gente sem fé e perversa!
Até quando deverei ficar convosco?
Até quando vos suportarei?
Trazei aqui o menino”.
18 Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu dele.
Na mesma hora o menino ficou curado.
19 Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus
e lhe perguntaram em particular:
“Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?”
20 Jesus respondeu:
“Porque a vossa fé é demasiado pequena.
Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé
do tamanho de uma semente de mostarda,
direis a esta montanha:
‘Vai daqui para lá’ e ela irá.
E nada vos será impossível”.
Palavra da Salvação.

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Santa Teresa Benedita da Cruz, virgem e mártir

“Ave Crux, Spes Unica”: com o olhar fixo nos braços abertos de Cristo na cruz, única esperança, Edith Stein recebeu a palma do martírio nas câmaras de gás de Auschwitz-Birkenau, no tórrido mês de agosto de 1942.
Ao chegar ao ápice de um longo percurso interior, Edith Stein deixou o estudo de filosofia para se dedicar ao compromisso com a promoção humana, social e religiosa das mulheres, e à vida contemplativa.
Edith nasceu em Breslávia, na Baixa Silésia, Polônia, em 1891; era a décima primeira filha de um casal muito fervoroso de judeus; destacou-se, logo, por sua inteligência brilhante, que lhe favoreceu uma visão racionalista e o juvenil desapego da religião.
Interrompeu seus estudos, apenas durante a Primeira Guerra Mundial, para prestar socorro aos soldados como enfermeira da Cruz Vermelha.
O encontro com a Fenomenologia do filósofo Husserl, do qual foi assistente na Universidade de Freiburg, que a levou a aprofundar o tema da empatia, mas também o encontro com o filósofo Max Scheler e ainda a leitura dos Exercícios de Santo Inácio e da vida de Santa Teresa de Ávila, contribuíram para suscitar nela a conversão ao cristianismo.

Fé e nazismo

Ansiosa de conquistar a verdade, mediante o conhecimento e o estudo, foi conquistada pela Verdade de Cristo, ao aprofundar os textos dos Santos Tomás e Agostinho.
Edith Stein recebeu o Batismo e a Crisma, em 1922, contra a vontade dos pais, mas nunca renegou suas raízes judaicas.
Durante os anos das perseguições, tornou-se professora e Irmã carmelita em Colônia, em 1934, com o nome de Teresa Benedita da Cruz; abraçou o sofrimento do seu povo, em sintonia com o sacrifício de Cristo.
Depois das violências da “Noite dos Cristais”, foi transferida para a Holanda, país neutro, onde, no Carmelo de Echt, colocou por escrito seu desejo de oferecer-se em “sacrifício de expiação pela verdadeira paz e pela derrota do reino do Anticristo”.

Mártir em Auschwitz

Dois anos após a invasão nazista da Holanda, em 1940, foi pega, junto com outros 244 judeus católicos, como ato de represália contra os Bispos holandeses, que se opuseram publicamente às perseguições, e levada para Auschwitz. Ali, cuidou das crianças encarceradas e as acompanhou, com compaixão, até ao patíbulo, e ensinou o Evangelho aos presos.
Com ela estava também sua irmã Rosa, que também havia se convertido ao catolicismo, à qual, no momento extremo do martírio, disse: “Venha, vamos pelo nosso povo”.
No passado, Edith Stein havia escrito: “O mundo está em chamas: a luta entre Cristo e o anticristo se deteriorou abertamente. Por isso, se você optar por Cristo, poderia exigir de você até o sacrifício da própria vida”.

Exemplo de tolerância e acolhida para a Europa

O pensamento e a fé de Edith Stein estão reunidos em suas obras, sobretudo, em “Ser finito e Ser eterno”. Trata-se de uma síntese de filosofia e misticismo, da qual emerge o sentido do homem, a sua singularidade e unicidade em relação ao Criador.
“Uma eminente filha de Israel e filha fiel da Igreja”! Assim, São João Paulo II a definiu ao canonizá-la em 1998. “Proclamar Santa Edith Stein co-padroeira da Europa – disse o Papa – significa cravar no horizonte do Velho Continente um estandarte de respeito, tolerância, aceitação”. Porém, é preciso lançar mão dos valores autênticos, que têm seu fundamento na lei da moralidade universal: uma Europa que confundisse o valor da tolerância e do respeito universal com o indiferentismo ético e o cepticismo acerca dos valores irrenunciáveis, abrir-se-ia às mais arriscadas aventuras e, mais cedo ou mais tarde, veria reaparecer sob novas formas os espectros mais tremendos da sua história”.

Fonte: Vatican News

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