23ª Semana do Tempo Comum – Segunda-feira, 8 de Setembro de 2025

Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.

Deus deixará seu povo ao abandono, até o tempo em que uma mãe der à luz.

Leitura da Profecia de Miquéias 5,1-4a

Assim diz o Senhor:
1 “Tu, Belém de Éfrata,
pequenina entre os mil povoados de Judá,
de ti há de sair
aquele que dominará em Israel;
sua origem vem de tempos remotos,
desde os dias da eternidade.
2 Deus deixará seu povo ao abandono,
até ao tempo em que uma mãe der à luz;
e o resto de seus irmãos
se voltará para os filhos de Israel.
3 Ele não recuará, apascentará com a força do Senhor
e com a majestade do nome do Senhor seu Deus;
os homens viverão em paz,
pois ele agora estenderá o poder
até aos confins da terra,
4a e ele mesmo será a Paz”.
Palavra do Senhor.


Ou:

Aqueles que Deus predestinou, também os chamou.

Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos 8,28-30

 

Irmãos,
28 sabemos que tudo contribui
para o bem daqueles que amam a Deus, 
daqueles que são chamados para a salvação,
de acordo com o projeto de Deus.
29 Pois aqueles que Deus
contemplou com seu amor desde sempre,
a esses ele predestinou
a serem conformes à imagem de seu Filho, 
para que este seja o primogênito
numa multidão de irmãos.
30 E aqueles que Deus predestinou,
também os chamou.
E aos que chamou, 
também os tornou justos;
e aos que tornou justos, 
também os glorificou.
Palavra do Senhor.

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Sl 70(71),6; Sl 12(13),6 (R. Is 61,10)
R. Exulto de alegria no Senhor.

 

70,6 Sois meu apoio desde antes que eu nascesse, †
desde o seio maternal, o meu amparo: *
para vós o meu louvor eternamente! R.

 

12,6 uma vez que confiei no vosso amor, †
meu coração, por vosso auxílio, rejubile, *
e que eu vos cante pelo bem que me fizestes! R.



Aclamação ao Evangelho
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Sois feliz, virgem Maria; e mereceis todo louvor;
pois de vós se levantou o sol brilhante da justiça,
que é Cristo, nosso Deus, pelo qual nós fomos salvos!

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O que nela foi gerado vem do Espírito Santo.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 1,1-16.18-23

1 Livro da origem de Jesus Cristo,
filho de Davi, filho de Abraão.
2 Abraão gerou Isaac; Isaac gerou Jacó;
Jacó gerou Judá e seus irmãos.
3 Judá gerou Farés e Zara, cuja mãe era Tamar.
Farés gerou Esrom; Esrom gerou Aram;
4 Aram gerou Aminadab; Aminadab gerou Naasson;
Naasson gerou Salmon;
5 Salmon gerou Booz, cuja mãe era Raab.
Booz gerou Obed, cuja mãe era Rute.
Obed gerou Jessé.
6 Jessé gerou o rei Davi.
Davi gerou Salomão,
daquela que tinha sido a mulher de Urias.
7 Salomão gerou Roboão; Roboão gerou Abias;
Abias gerou Asa;
8 Asa gerou Josafá; Josafá gerou Jorão;
Jorão gerou Ozias;
9 Ozias gerou Joatão; Joatão gerou Acaz;
Acaz gerou Ezequias;
10 Ezequias gerou Manassés; Manassés gerou Amon;
Amon gerou Josias.
11 Josias gerou Jeconias e seus irmãos,
no tempo do exílio na Babilônia.
12 Depois do exílio na Babilônia,
Jeconias gerou Salatiel; Salatiel gerou Zorobabel;
13 Zorobabel gerou Abiud; Abiud gerou Eliaquim;
Eliaquim gerou Azor;
14 Azor gerou Sadoc; Sadoc gerou Aquim;
Aquim gerou Eliud;
15 Eliud gerou Eleazar; Eleazar gerou Matã;
Matã gerou Jacó.
16 Jacó gerou José, o esposo de Maria,
da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo.
18 A origem de Jesus Cristo foi assim:
Maria, sua mãe, estava prometida em casamento
a José, e, antes de viverem juntos,
ela ficou grávida pela ação do Espírito Santo.
19 José, seu marido, era justo
e, não querendo denunciá-la,
resolveu abandonar Maria, em segredo.
20 Enquanto José pensava nisso,
eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho,
e lhe disse:
“José, Filho de Davi,
não tenhas medo de receber Maria como tua esposa,
porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo.
21 Ela dará à luz um filho,
e tu lhe darás o nome de Jesus,
pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados”.
22 Tudo isso aconteceu para se cumprir
o que o Senhor havia dito pelo profeta:
23 “Eis que a virgem conceberá
e dará à luz um filho.
Ele será chamado pelo nome de Emanuel,
que significa: Deus está conosco”.
Palavra da Salvação.

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Natividade de Nossa Senhora

A Natividade da Virgem Maria é uma das festas marianas mais antigas. Imagina-se que a sua origem esteja ligada à festa da dedicação de uma igreja a Maria, em Jerusalém, no século IV: a basílica de Santa Ana, onde, segundo a tradição, era a casa dos pais de Maria, Joaquim e Ana e, onde, nasceu a Virgem. Em Roma, esta festa começou a ser celebrada no século VIII, durante o pontificado do Papa Sérgio I (†8 de setembro de 701). Trata-se da terceira festa da “natividade” presente no calendário romano: natividade de Jesus, o Filho de Deus (Natal); natividade de São João Batista (24 de junho) e natividade de Nossa Senhora (8 de setembro). Nos Evangelhos não encontramos citações sobre esta festa, tampouco os nomes dos pais de Maria. Mas, a tradição faz menção no Protoevangelho de Tiago, apócrifo escrito no século II. Porém, o acontecimento fundamental da vida de Maria continua sendo a Anunciação. A Igreja considera Maria como a Mãe de Deus, mas também como a discípula que, entre as demais, foi exemplo e modelo de vida cristã: pela sua fé, obediência ao seu Filho, caridade com a prima Isabel e nas Bodas de Caná. Maria é uma mulher que deve ser imitada também pela sua confiança, mormente nos momentos mais obscuros da vida do seu Filho Jesus. Isso e muitas outras coisas explicam o fato de o Povo de Deus recorrer a ela para encontrar refúgio e conforto, ajuda e proteção. Em Milão, esta festa remonta ao século X e a sua Catedral (Duomo), dedicada a “Maria Nascente” (Madonnina), foi consagrada em 20 de outubro de 1572, por São Carlos Borromeu. Ainda em Milão, na Rua Santa Sofia, encontra-se o santuário, que conserva a pequena estátua de “Maria Bambina” (Nossa Senhora Menina), confiado às Irmãs da Caridade das Santas Bartolomea e Vicenta. Entre 1720 e 1730, uma freira franciscana de Todi, Irmã Chiara Isabella Fornari, realizou, por devoção pessoal, algumas imagens graciosas, modeladas em cera, reproduzindo a imagem de “Nossa Senhora Menina”, envolvida em faixas. Em 1739, uma destas estatuetas foi doada às monjas Capuchinhas do Mosteiro de Santa Maria dos Anjos, em Milão, que difundiram a sua devoção, que, no contexto ambrosiano, encontrou logo um terreno preparado e fértil. No período de 1782 a 1842, várias Congregações religiosas foram suprimidas: primeiro, por decreto do Imperador Giuseppe II e, depois, por Napoleão. Por isso, a estatueta foi levada, por algumas freiras Capuchinhas, ao convento das Irmãs Agostinianas; depois, às Canônicas de Latrão, onde foi confiada ao pároco, Padre Luigi Bosisio, para que a doasse a um Instituto religioso, que pudesse manter viva a sua devoção. Enfim, a pequena estátua de “Nossa Senhora Menina” foi parar na Casa Geral das Irmãs da Caridade de Lovere, Bergamo, uma Congregação religiosa fundada, em 1832, por Bartolomea Capitanio, onde se tornou muito popular. Desde então, até hoje, as religiosas desta Congregação são chamadas “Irmãs de Maria Menina”. Em 1884, lemos: «Eram sete horas da manhã, do dia 9 de setembro de 1884… A Madre Superiora foi à enfermaria visitar os enfermos e levou consigo a santa imagem: passou de leito em leito para que as freiras a pudessem beijar. Ao chegar ao leito da postulante, Giulia Macário, que não podia andar por causa de uma grave doença, ela pegou a imagem de Maria Menina, da qual era muito devota, e lhe pediu para ser curada. Imediatamente, sentiu um arrepio misterioso por todo o corpo, e exclamou: “Estou curada!”…». Desde então, “este milagre’ é comemorado, todos os anos, no da 9 de setembro. A sua devoção popular expandiu-se devido às numerosas graças obtidas.

Eis como nasceu Jesus Cristo: Maria, sua mãe, estava noiva com José. Antes de coabitarem, aconteceu que ela concebeu, por virtude do Espírito Santo. José, seu esposo, que era homem justo, não querendo difamá-la, publicamente, resolveu rejeitá-la em segredo. Enquanto ele pensava assim, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e lhe disse: “José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados”. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Eis que uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel, que significa: Deus conosco” (Mt 1, 18-23).

Fonte: Vatican News

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