Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.
Esse Deus que vós adorais sem conhecer, é exatamente aquele que eu vos anuncio.
Leitura dos Atos dos Apóstolos 17,15.22-18,1
Salmo responsorial
Sl 148,1-2.11-12ab.12c-14a.4bcd
R. Da vossa glória estão cheios o céu e a terra.
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia.
Aclamação ao Evangelho
Jo 14,16
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Rogarei ao meu Pai
e ele há de enviar-vos um outro Paráclito,
que há de permanecer eternamente convosco.
O Espírito da Verdade vos conduzirá à plena verdade.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 16,12-15
São Vitor de Milão
Vítor era proveniente da Mauritânia e, como ele, também seus dois companheiros: Narbor e Félix. O exército imperial de Maximiano, que os chamava Moros, os destina à tropa de Milão. Era o período da virada entre o III e o IV séculos, durante o qual houve uma grande limpeza dentro do exército: os cristãos não eram bem vindos e os três tinham-se convertido recentemente. Embora fossem leais ao imperador e o obedeciam em sua carreira civil e militar, mas não queriam ter que escolher entre ele e Deus.
Vítor foi preso por sua objeção de consciência. Ele ficou trancado na sua cela, diversos dias, sem comer e beber, até ser levado ao hipódromo do circo – atual Porta Ticinesa – diante do próprio imperador e do seu conselheiro Anulino. Mas, também diante deles, permaneceu firme na sua decisão de não oferecer sacrifícios aos ídolos. Levado novamente à prisão, na Porta Romana, passou por terríveis torturas, que o Senhor o ajudou a suportar e aliviar a sua dor. Narbor e Félix, também presos por se recusarem a renunciar, foram levados para Lodi, onde sofreram o martírio.
Certo dia, aproveitando da distração do seu carcereiro, Vítor conseguiu fugir e se refugiar em uma estrebaria, perto da atual Porta Vercelina. Porém, sua fuga não durou muito: ao ser descoberto, foi levado pelos soldados a um bosque e decapitado.
Segundo a tradição, seu corpo, não enterrado e incorrupto, vigiado por duas feras selvagens, foi encontrado pelo bispo São Materno, que lhe deu uma sepultura digna.
Sabemos muitas coisas sobre a vida deste Santo, graças aos escritos de Santo Ambrósio. Por isso, se pode entender a grande veneração, na diocese ambrosiana, por esta figura proveniente da África. O Santo Bispo de Milão dedicou-lhe uma sepultura sumptuosa, adornada por mosaicos de ouro, que, depois, foi incorporada à Basílica de Santo Ambrósio.
Em 1576, São Carlos Borromeu fez um solene reconhecimento das relíquias do Santo, até então espalhadas em várias partes da cidade, e as reuniu. Sabemos, enfim, que São Vítor já era venerado como Padroeiro dos exilados e prisioneiros.
Fonte: Vatican News
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