7ª Semana do Tempo Comum – Quarta-feira – 22 de Maio de 2024

Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.

Não sabeis nem mesmo o que será da vossa vida!
Devíeis dizer: Se o Senhor quiser.

Leitura da Carta de São Tiago 4,13-17

Caríssimos,
13 e agora, vós que dizeis:
“Hoje ou amanhã iremos a tal cidade,
passaremos ali um ano,

negociando e ganhando dinheiro”.
14 No entanto,
não sabeis nem mesmo
o que será da vossa vida, amanhã!
Com efeito, não passais de uma neblina
que se vê por um instante e logo desaparece.
15 Em vez de dizer:
“Se o Senhor quiser, estaremos vivos
e faremos isto ou aquilo”,
16 vós vos gloriais de vossas fanfarronadas.
Ora, toda a arrogância deste tipo é um mal.
17 Assim, aquele que sabe fazer o bem e não o faz
incorre em pecado.
Palavra do Senhor.

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Salmo responsorial  Sl 48(49),2-3.6-7.8-10.11 (R. Mt 5,3)
R. Felizes os humildes de espírito
porque deles é o Reino dos Céus!

2 Ouvi isto, povos todos do universo, *
muita atenção, ó habitantes deste mundo;
3 poderosos e humildes, escutai-me, *
ricos e pobres, todos juntos, sede atentos! R.
6 Por que temer os dias maus e infelizes, *
quando a malícia dos perversos me circunda?
7 Por que temer os que confiam nas riquezas *
e se gloriam na abundância de seus bens? R.
8 Ninguém se livra de sua morte por dinheiro *
nem a Deus pode pagar o seu resgate.
9 A isenção da própria morte não tem preço; *
não há riqueza que a possa adquirir,
10 nem dar ao homem uma vida sem limites *
e garantir-lhe uma existência imortal. R.
11 Morrem os sábios e os ricos igualmente; †
morrem os loucos e também os insensatos, *
e deixam tudo o que possuem aos estranhos. R.

Aclamação ao Evangelho  Jo 14,6
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Sou o Caminho, a Verdade e a Vida,

    ninguém vem ao Pai, senão por mim.

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Quem não é contra nós é a nosso favor.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos 9,38-40 

Naquele tempo,
38 João disse a Jesus:
“Mestre, vimos um homem
expulsar demônios em teu nome.
Mas nós o proibimos,
porque ele não nos segue”.
39 Jesus disse:
“Não o proibais,
pois ninguém faz milagres em meu nome
para depois falar mal de mim.
40 Quem não é contra nós é a nosso favor”.
Palavra da Salvação.

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Santa Rita de Cássia, religiosa

A pequena periferia de Roccaporena, na Úmbria, foi berço de Margarida Lotti, provavelmente por volta de 1371, chamada com o diminutivo de “Rita”. Seus pais, humildes camponeses e pacificadores, procuraram dar-lhe uma boa educação escolar e religiosa na vizinha cidade de Cássia, onde a instrução era confiada aos Agostinianos. Naquele contexto, amadurece a devoção a Santo Agostinho, São João Batista e São Nicolau de Tolentino, que Rita escolheu como seus protetores.

Rita, mulher e mãe

Por volta de 1385, a jovem se uniu em matrimônio com Paulo de Ferdinando de Mancino. A sociedade de então era caracterizada por diversas contendas e rivalidades políticas, nas quais seu marido estava envolvido. Mas a jovem esposa, através da sua oração, serenidade e capacidade de apaziguar, herdadas pelos pais, o ajudou a viver, aos poucos, como cristão de modo mais autêntico. Com amor, compreensão e paciência, a união entre Rita e Paulo tornou-se fecunda, embelezada pelo nascimento de dois filhos: Giangiacomo e Paulo Maria. Porém, a espiral de ódio das facções políticas da época acometeram seu lar doméstico. O esposo de Rita, que se encontrava envolvido, também por vínculos de parentela, foi assassinado. Para evitar a vingança dos filhos, escondeu a camisa ensanguentada do pai. Em seu coração, Rita perdoou os assassinos do seu marido, mas a família Mancino não se resignou e fazia pressão, a ponto de desatar rancores e hostilidades. Rita continuava a rezar, para que não fosse derramado mais sangue, fazendo da oração a sua arma e consolação. Entretanto, as tribulações não faltaram. Uma doença causou a morte de Giangiacomo e de Paulo Maria; seu único conforto foi pensar que, pelo menos, suas almas foram salvas, sem mais correr o risco de serem envolvidos pelo clima de represálias, provocado pelo assassinato do marido.

Monja agostiniana

Tendo ficado sozinha, Rita intensificou sua vida de oração, seja pelos seus queridos defuntos, seja pela família de Mancino, para que perdoasse e encontrasse a paz.

Com a idade de 36 anos, Rita pediu para ser admitida na comunidade das monjas agostinianas do Mosteiro de Santa Maria Madalena de Cássia. Porém, seu pedido foi recusado: as religiosas temiam, talvez, que a entrada da viúva de um homem assassinado pudesse comprometer a segurança do Convento. No entanto, as orações de Rita e as intercessões dos seus Santos protetores levaram à pacificação das famílias envolvidas na morte de Paulo de Mancino e, após tantas dificuldades, ela conseguiu entrar para o Mosteiro.

Narra-se que, durante o Noviciado, para provar a humildade de Rita, a Abadessa pediu-lhe para regar o troco seco de uma planta e que sua obediência foi premiada por Deus, pois a videira, até hoje, é vigorosa. Com o passar dos anos, Rita distinguiu-se como religiosa humilde, zelosa na oração e nos trabalhos que lhe eram confiados, capaz de fazer frequentes jejuns e penitências. Suas virtudes tornaram-se famosas até fora dos muros do Mosteiro, também por causa das suas obras de caridade, juntamente com algumas coirmãs; além da sua vida de oração, ela visitava os idosos, cuidava dos enfermos e assistia aos pobres.

A Santa das rosas

Cada vez mais imersa na contemplação de Cristo, Rita pediu-lhe para participar da sua Paixão. Em 1432, absorvida em oração, recebeu a ferida na fronte de um espinho da coroa do Crucifixo. O estigma permaneceu, por quinze anos, até à sua morte. No inverno, que precedeu a sua morte, enferma e obrigada a ficar acamada, Rita pediu a uma prima, que lhe veio visitar em Roccaporena, dois figos e uma rosa do jardim da casa paterna. Era janeiro, período de inverno na Itália, mas a jovem aceitou seu pedido, pensando que Rita estivesse delirando por causa da doença. Ao voltar para casa, ficou maravilhada por ver a rosa e os figos no jardim e, imediatamente, os levou a Rita. Para ela, estes eram sinais da bondade de Deus, que acolheu no Céu seus dois filhos e seu marido.

Santa Rita expirou na noite entre 21 e 22 de maio de 1447. Devido ao grande culto que brotou logo depois da sua morte, o corpo de Rita nunca foi enterrado, mas mantido em uma urna de vidro. Rita conseguiu reflorescer, apesar dos espinhos que a vida lhe reservou, espalhando o bom perfume de Cristo e aquecendo tantos corações no seu gélido inverno. Por este motivo e em recordação do prodígio de Roccaporena, a rosa é, por excelência, o símbolo de Rita.

Fonte: Vatican News

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