16ª Semana do Tempo Comum – Sexta-feira – 26 de Junho de 2024

Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.

Seus nomes duram através das gerações.

Leitura do Livro do Eclesiástico 44,1.10-15

1 Vamos fazer o elogio dos homens famosos,
nossos antepassados através das gerações.
10 Estes, são homens de misericórdia;
seus gestos de bondade não serão esquecidos.
11 Eles permanecem com seus descendentes;
seus próprios netos são a sua melhor herança.
12 A descendência deles mantém-se fiel às alianças,
13 e, graças a eles, também os seus filhos.
Sua descendência permanece para sempre,
e sua glória jamais se apagará.
14 Seus corpos serão sepultados na paz
e seu nome dura através das gerações.
15 Os povos proclamarão a sua sabedoria,
e a assembleia vai celebrar o seu louvor.
Palavra do Senhor.

 

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Salmo responsorial
Sl 131(132),11.13-14.17-18 (R. Lc 1,32a)

R. O Senhor vai dar-lhe o trono
de seu pai, o rei Davi.
11 O Senhor fez a Davi um juramento, *
uma promessa que jamais renegará:
“Um herdeiro que é fruto do teu ventre *
colocarei sobre o trono em teu lugar!” R.
13 Pois o Senhor quis para si Jerusalém *
e a desejou para que fosse sua morada:
14 “Eis o lugar do meu repouso para sempre, *
eu fico aqui: este é o lugar que preferi!” R.
17 “De Davi farei brotar um forte Herdeiro, *
acenderei ao meu Ungido uma lâmpada.
18 Cobrirei de confusão seus inimigos, *
mas sobre ele brilhará minha coroa!” R.

Aclamação ao Evangelho
Lc 2,25c

R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Esperavam estes pais a redenção de Israel,

    e o Espírito do Senhor estava sobre eles.

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Muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes, e não viram.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 13,16-17

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
16 “Felizes sois vós, porque vossos olhos veem
e vossos ouvidos ouvem.
17 Em verdade vos digo, muitos profetas e justos
desejaram ver o que vedes, e não viram,
desejaram ouvir o que ouvis, e não ouviram”.
Palavra da Salvação.

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São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora

Sobre Joaquim e Ana, pais de Maria, não há nenhuma referência na Bíblia e tampouco notícias certas; as que chegaram até nós, hoje, são extraídas de textos apócrifos, como o Protoevangelho de Tiago e o Evangelho do pseudo Mateus, além da tradição.

Descendência, sinal do amor de Deus

Ana parece ter sido filha de Achar e irmã de Esmeria, mãe de Isabel e avó de João Batista. Segundo a tradição, Joaquim era um homem virtuoso e muito rico, da estirpe de Davi, que costumava oferecer parte do ganho dos seus bens ao povo e, outra parte, em sacrifício a Deus. Ambos moravam em Jerusalém. Quando se casaram, Joaquim e Ana não tiveram filhos por mais de vinte anos. Não gerar filhos, para os judeus daquela época, era sinal da falta de bênção e da graça de Deus. Porém, certo dia, ao levar suas ofertas ao Templo, Joaquim foi repreendido por um homem, chamado Ruben (talvez fosse sacerdote ou escriba): pelo fato de não procriar, em sua opinião, ele não tinha o direito de apresentar as suas ofertas. Humilhado e transtornado com aquelas palavras, Joaquim decidiu retirar-se para o deserto e, durante quarenta dias e quarenta noites, suplicou a Deus, entre lágrimas e jejuns, que lhe desse descendentes. Ana também passou dias em oração, pedindo a Deus a graça da maternidade.

Anúncio do nascimento de Maria

As súplicas de Joaquim e Ana foram atendidas lá no alto. Assim, um anjo apareceu a ambos, separadamente, avisando-lhes que estavam para se tornar pais. A encontro entre os dois, na porta de casa, após o anúncio, foi enriquecido com detalhes lendários. O beijo, que os dois esposos trocaram, teria ocorrido diante da Porta Áurea de Jerusalém, lugar onde, segundo a tradição judaica, a presença divina teria se manifestado, como também o advento do Messias. A iconografia deste beijo, diante da famosa Porta, teve grandes dimensões: os cristãos acreditavam que Jesus teria entrado por ali na Cidade Santa, no Domingo de Ramos. Meses depois do retorno de Joaquim, Ana deu à luz a Maria. A criança foi criada com o cuidado carinhoso do pai e a atenção amorosa da mãe, na casa situada perto da piscina de Betzaeda. Ali, no século XII, os Cruzados construíram uma igreja, que ainda existe, dedicada a Ana, que ensinou as artes domésticas à filha.

O culto

Quando Maria completou 3 anos, Joaquim e Ana, em sinal de agradecimento a Deus, levaram-na ao Templo, para consagrá-la ao seu serviço, conforme haviam prometido em suas orações. Os textos apócrifos não fazem outras referências sobre Joaquim, enquanto sobre Anna, acrescentam que ela teria vivido até aos 80 anos de idade. Suas relíquias teriam sido conservadas, por longo tempo, na Terra Santa; depois foram transferidas para a França e enterradas em uma capela, escavada sob a catedral de Apt. Mais tarde, sua descoberta e identificação, teriam sido acompanhadas por alguns milagres.

O culto aos avós de Jesus, desenvolveu-se, primeiro, no Oriente e, depois, no Ocidente; mas, ao longo dos séculos, foram recordados pela Igreja em datas diferentes. Em 1481, o Papa Sisto IV introduziu a festa de Sant’Ana no Breviário romano, fixando a data da sua memória litúrgica em 26 de julho, dia da sua morte, segundo a tradição; em 1584, o Papa Gregório XIII incluiu a celebração litúrgica de Sant’Ana no Missal Romano, estendendo-a a toda a Igreja; em 1510, Papa Júlio II inseriu, no calendário litúrgico, a memória de São Joaquim em 20 de março; depois, foi mudado várias vezes, nos séculos seguintes. Com a reforma litúrgica, após o Concílio Vaticano II, em 1969, os pais de Maria foram “reunidos” em uma única celebração, em 26 de julho.

Fonte: Vatican News

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