21ª Semana do Tempo Comum – Quinta-feira, 28 de Agosto de 2025

Confira as leituras bíblicas, o Evangelho, o Salmo e o Santo do dia para abastecer sua alma com fé.

O Senhor vos conceda
que o amor entre vós e para com todos
aumente e transborde sempre mais.

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 3,7-13

Irmãos,
7 ficamos confortados,
em meio a toda angústia e tribulação,
pela notícia acerca de vossa fé.
8 Agora sentimo-nos reviver,
porque vós estais firmes no Senhor.
9 Como podemos agradecer a Deus por toda a alegria
que nos invade diante do nosso Deus,
por causa de vós?
10 Noite e dia rezamos efusivamente
para vos rever e completar
o que ainda falta na vossa fé.
11 Que o próprio Deus e nosso Pai,
e nosso Senhor Jesus
dirijam os nossos passos até a vós.
12 O Senhor vos conceda
que o amor entre vós e para com todos
aumente e transborde sempre mais,
a exemplo do amor que temos por vós.
13 Que assim ele confirme os vossos corações
numa santidade sem defeito
aos olhos de Deus, nosso Pai,
no dia da vinda de nosso Senhor Jesus,
com todos os seus santos.
Palavra do Senhor.

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Sl 89(90),3-4.12-13.14 e 17 (R. 14)
R. Saciai-nos de manhã com vosso amor!

3 Vós fazeis voltar ao pó todo mortal, *
quando dizeis: “Voltai ao pó, filhos de Adão!”
4 Pois mil anos para vós são como ontem, *
qual vigília de uma noite que passou. R.

 

12 Ensinai-nos a contar os nossos dias, *
e dai ao nosso coração sabedoria!
13 Senhor, voltai-vos! Até quando tardareis? *
Tende piedade e compaixão de vossos servos! R.

 

14 Saciai-nos de manhã com vosso amor, *
e exultaremos de alegria todo o dia!
17 Que a bondade do Senhor e nosso Deus *
repouse sobre nós e nos conduza!
Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho, *
fazei dar frutos o labor de nossas mãos! R.

Aclamação ao Evangelho  Mt 24,42a.44
R. Aleluia, Aleluia, Aleluia.
V. Vigiai, diz Jesus, vigiai,
pois, no dia em que não esperais,
o vosso Senhor há de vir.

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Ficai preparados!

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 24,42-51

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos:
42 “Ficai atentos!
porque não sabeis em que dia virá o Senhor.
43 Compreendei bem isso:
se o dono da casa soubesse
a que horas viria o ladrão,
certamente vigiaria e não deixaria
que a sua casa fosse arrombada.
44 Por isso, também vós ficai preparados!
Porque na hora em que menos pensais,
o Filho do Homem virá.
45 Qual é o empregado fiel e prudente,
que o senhor colocou como responsável
pelos demais empregados,
para lhes dar alimento na hora certa?
46 Feliz o empregado,
cujo senhor o encontrar agindo assim,
quando voltar.
47 Em verdade vos digo,
ele lhe confiará a administração de todos os seus bens.
48 Mas, se o empregado mau pensar:
‘Meu senhor está demorando’,
49 e começar a bater nos companheiros,
a comer e a beber com os bêbados;
50 então o senhor desse empregado
virá no dia em que ele não espera,
e na hora que ele não sabe.
51 Ele o partirá ao meio
e lhe imporá a sorte dos hipócritas.
Ali haverá choro e ranger de dentes”.
Palavra da Salvação.

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Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja

Agostinho nasceu no dia 13 de novembro de 354, em Tagaste, África. Foi educado à fé católica pela sua mãe, Santa Mônica, mas não seguiu seu exemplo. Adolescente vivaz, perspicaz e exuberante, dedicou-se ao estudo da retórica e seu resultado foi excelente. Amava a vida e seus prazeres, cultivava amizades, teve paixões amorosas, adorava o teatro, buscava divertimentos e distrações.

Em Cartagena, onde prosseguia seus estudos, apaixonou-se por uma moça; por ser de classe social inferior, fez dela apenas sua concubina; fruto desta relação foi Adeodato. Não obstante a sua jovem idade, Agostinho permaneceu-lhe fiel e assumiu a responsabilidade da vida doméstica. Entretanto, a leitura de Hortensius, de Cícero, mudou seu modo de encarar as coisas. “A felicidade – escreveu o grande orador – consiste nos bens que não perecem: sabedoria, verdade, virtudes”. Assim, Agostinho passou a buscá-las.

A busca da Verdade

Começou a sua busca pela Bíblia. Mas, acostumado com textos retumbantes, a acha grosseira e ilógica. Então, aproximou-se do maniqueísmo. Ao voltar para Tagaste, abriu uma escola de gramática e retórica, com a ajuda de um benfeitor. Porém, a vida que levava, não o satisfazia, por isso, regressou a Cartagena, esperando encontrar uma vida melhor. Porém, continuou insatisfeito. A sua sede de verdade não se aplacava com a doutrina maniqueísta. O jovem retórico promissor passa a outros tipos de busca. Assim, no ano 382, transferiu-se para Roma, com o companheiro e seu filho, sem que sua mãe o soubesse, apesar de ter ido a Cartagena.

Na capital, porém, Agostinho manteve contato com os maniqueístas, dos quais recebeu ajuda e apoio. Depois, entendeu que a Providência atuava também através de escolhas erradas. A sua carreira teve sucesso, tanto que, em 384, conseguiu uma cátedra de Retórica em Milão. Contudo, sua inquietude interior continuava a atormentá-lo.

A conversão: “Pega e lê”

Sua ambição foi saciada, mas seu coração não. Para aperfeiçoar a sua “ars oratoria”, começou a seguir os sermões do santo Bispo Ambrósio. Queria entender suas capacidades dialéticas. Todavia, as palavras do Bispo o atingem profundamente. Neste ínterim, sua mãe Mônica se transfere para Milão, permanecendo ao seu lado, sobretudo, com as orações. No entanto, Agostinho se aproximava, cada vez mais, à Igreja católica, tanto que já se sentia catecúmeno. Agora só lhe faltava uma esposa que fosse cristã e não mais concubina. A mulher, que por anos havia convivido com ele, volta para a África.

Ainda atormentado, Agostinho devora textos de filosofia e mergulha nas Sagradas Escrituras. Era tentado pela experiência dos pensadores grego e atraído pelo estilo de vida dos ascetas cristãos, mas não conseguir se decidir.

Certo dia de agosto de 386, desorientado e confuso, deixando-se levar por um pranto copioso e desesperado, pareceu-lhe ouvir uma voz: “Pega e lê”! Achou que a voz o convidava a tomar em mãos as Cartas de Paulo, que estavam sobre a mesa, e a abri-las por acaso. E leu: “Comportemo-nos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja. Mas, revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” (Rm 13, 13-14). A leitura deste trecho foi-lhe fulgurante. Então, conseguiu mudar de vida e dedicar-se totalmente a Deus. Foi batizado por Santo Ambrósio na noite entre 24 e 25 de abril de 387. Desejoso de regressar à África, partiu para Roma, a fim de embarcar no porto de Óstia. Ali, faleceu sua mãe Mônica.

Primeira comunidade Agostiniana e ministério episcopal

Em Tagaste, Agostinho funda sua primeira comunidade. Entre o fim de 390 e início de 391, encontra-se, casualmente, na basílica de Hipona, onde o Bispo Valério pregava aos fiéis sobre a necessidade de um presbítero na sua diocese. Por entusiasmo popular, Agostinho foi conduzido diante do Bispo, que o ordenou sacerdote. Ciente de ter que viver voltado para Deus, estudando e meditando as Escrituras, compreendeu que era chamado para algo mais. Sucedendo Valério, tornou-se Bispo de Hipona. Deixa numerosos escritos, onde consegue conciliar “fé e razão”. Entre eles, O livre arbítrioA TrindadeA cidade de Deus. Menção particular merecem As Confissões, nas quais Agostinho faz uma auto narração, deixando emergir, em modo magistral, a sua interioridade e a história do seu coração.

Fonte: Vatican News

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